O Supremo Tribunal Federal (STF) emitiu um alerta sobre tentativas de golpes que estão sendo realizados com o uso indevido do nome e da marca da Suprema Corte. Estas fraudes envolvem e-mails e mensagens, principalmente via WhatsApp, que cobram pagamentos de supostas multas ou apresentam “ordens judiciais” falsas. Esse tipo de ataque cibernético é conhecido como phishing.
O phishing é uma técnica criminosa digital que utiliza apelos emocionais e psicológicos para manipular vítimas, levando-as a clicar em links em e-mails que parecem vir de instituições confiáveis e de autoridade. Essas mensagens geralmente têm um tom alarmante e ameaçam consequências jurídicas graves caso a vítima não tome uma ação imediata, como o pagamento de valores.
Além de induzir o destinatário a fornecer informações confidenciais, como senhas e dados bancários, as mensagens enganosas frequentemente têm títulos alarmantes como “Ordem Judicial para...” com alegações falsas de ações judiciais contra o destinatário.
Para identificar tais fraudes, o STF esclarece que não emite boletos, não solicita transferências bancárias e não pede pagamentos por meios digitais não oficiais. A instituição também recomenda que se evitem baixar documentos anexados ou clicar em links suspeitos.
O STF reforça que não utiliza e-mails ou mensagens para exigir cumprimento de obrigações financeiras. Para esclarecer dúvidas ou fazer denúncias, é aconselhado entrar em contato com o STF através da página da Ouvidoria.